Farrear! “E viva a alcoolemia” disse Vitor com um dos seus cotovelos ancorado num balcão e a respectiva mão afundada em sua face, como se ele desejasse que a palma um dia atravessasse seu arco zigomático e encontrasse sua massa encefálica; seu grito ecoou por entre as paredes brancas, as quais encerravam o deserto que ali estava; “é engraçado” disse um colega, “saudade do amigo presunto” completou um segundo rapaz com um ar sarcástico, debochado e entediado; todos riram. Fez-se silêncio, então, como nunca se tinha ouvido naquele local. Todos vestiam branco.
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