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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Vermelho

Permissivo, quase itinerante, vive ele zanzando acima do meu ombro esquerdo
Sensível, emotivo, impulsivo, principalmente impulsivo
Sigo eu pagando as dívidas da maldade que ele dissolve no meu sangue
Não falo nada, somente escuto, talvez esse seja o meu maior defeito
Pés entre as mãos. O que foi que eu fiz? A cabeça repleta de dúvidas pueris
Uma única pergunta preenche a minha cabeça de maneira a me corroer, a martelar
Até eu sucumbir. Num momento propício, como uma rolha, soltei a bomba no ar
Era só aquilo? Era realmente só aquilo? Quem saberá?
A mistura de pensamentos de um moleque com etanol transformou aquele noite
Desastre, sem fim, sem preço, sem volta, sem tantos detalhes. Pouco importava quem fosse
Mais não foi assim. 

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Hold your Breath!

Nada como andar distraído, entregue.

O movimento contínuo e despretensioso até o veículo.

Negro, solitário e ao mesmo tempo tão seguro aos meus olhos.

Inocentes olhos. Como se não fosse possível entender, partiu daquele rosto.

Aquele mesmo rosto mal tratado pelas mazelas da vida. Aquele que a exatas 3 horas olhou em seu olho.

Aquele mesmo, com cara de cão sem dono, o qual almejava por míseros 2 reais. O vilão.

Num ímpeto anunciou a sua fala invasiva...cruel e desleal..havia eu pagado, ora bolas...certamente os

combinados 2 reais. Num ato de covardia entra um coadjuvante e solicita "com carinho" um pagamento mais

substancial: "Vamos mermaum, carteira e celular, isso é um assalto" Talvez por sorte ou por azar nada tinha

eu na carteira, fora os meus documentos é claro...aquela boa alma fez questão de deixá-los comigo, ao

menos. Vale dizer que no outro bolso repousava o meu querido companheiro tecnológico, filho da grande

Maçã, o qual agradeceu pelo companheiro finlandês tão miúdo, o qual terminou sendo sacrificado em prol do

grande irmão. O que é isso companheiro? O que é isso?

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Dia após dia, capítulo após capítulo, segue a vida aos passos lentos, largos e lentos.

não sinto dor, não sinto medo, não sinto arrepio, não sinto nada, e sinto tudo.

Panacéia. Neste momento um compêndio. Deslumbre? Empolgação...segue o ritmo dos tambores

meio malemolentes, baianos. Vou no rompante, na cadência...tentando acompanhar a valsa do homem bêbado

que me leva pra diversos lugares, outros lugares. Fui.

domingo, 22 de agosto de 2010

O coração disparara novamente, a duvida que pairava no ar 
se tornava uma certeza angustiante e assustadora, pelo menos por alguns instantes...longos e torturantes instantes, porém decisivos. O que ele faria? Se deitara ali no canto; olhava para o teto, no rosto um semblante de espanto ao constatar o fato de que não mandava em si próprio. Medo. O que faria? E aquele beco sem saída? Pensava consigo mesmo, enquanto a balbúrdia pairava no ar, como escapar. Regressar? Ou não? O peito pesava tanto quanto ou mais do que 1 tonelada. Era o fim e o começo, o fim e o começo.