Enfadonho de mim começar por aqui falando de maternidade.
Quem sou eu para ditar a qualidade de tão belo e puro ato de simplesmente ser.
Ser mãe é puro, é tudo, é algo raro de ser em sua total plenitude. De todo momento,
fez-se esse ocasião maior, pois de todos os dias do ano, configurou-se como
seu, mãe, mãezinha, o dia da dona do meu ser. Até pensei, até mesmo pestanejei
em tentar contemplar-lhe com uma lembrança fugaz, mas sempre que lembro daquele
momento, penso em mim mesmo no total alento de escolher-lhe digno presente. Se
de mim para ti sou eu o mais puro gracejo, digo-lhe que de mim mereceis mil e
um exemplares ou até mais, pois de importância maior fostes a sua existência.
Minha pequena morena, tão duradoura e presente criança, sou eu um eterno
adorador da sua esperança por dias sempre tão plenos. Resta a mim o fio da sua
crença e da sua sabedoria, porque no meu saber tão burro esqueci que és mãe e
sabeis bem mais que este infeliz ser.
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