Nada como andar distraído, entregue.
O movimento contínuo e despretensioso até o veículo.
Negro, solitário e ao mesmo tempo tão seguro aos meus olhos.
Inocentes olhos. Como se não fosse possível entender, partiu daquele rosto.
Aquele mesmo rosto mal tratado pelas mazelas da vida. Aquele que a exatas 3 horas olhou em seu olho.
Aquele mesmo, com cara de cão sem dono, o qual almejava por míseros 2 reais. O vilão.
Num ímpeto anunciou a sua fala invasiva...cruel e desleal..havia eu pagado, ora bolas...certamente os
combinados 2 reais. Num ato de covardia entra um coadjuvante e solicita "com carinho" um pagamento mais
substancial: "Vamos mermaum, carteira e celular, isso é um assalto" Talvez por sorte ou por azar nada tinha
eu na carteira, fora os meus documentos é claro...aquela boa alma fez questão de deixá-los comigo, ao
menos. Vale dizer que no outro bolso repousava o meu querido companheiro tecnológico, filho da grande
Maçã, o qual agradeceu pelo companheiro finlandês tão miúdo, o qual terminou sendo sacrificado em prol do
grande irmão. O que é isso companheiro? O que é isso?
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